20 de setembro de 2012

One Dim Sum

Mong Kok é conhecido por ter diversos restaurantes típicos chineses.
Alguns pratos são bons, outros nem por isso, mas a qualidade-preço justificava a nossa vontade de procurar estes sítios e experimentar coisas novas.
Tudo isto mudou quando encontrámos o One Dim Sum.


Este restaurante foi premiado com uma estrela Michelin, sendo o mais barato do mundo com este prémio.
A sua especialidade é Dim Sum e os pratos variam entre 1 a 4 euros. 
O objectivo é partilhar entre todos e experimentar diversos pratos, uma vez que um prato não é suficiente!
O custo total de refeição a dividir por todos deu aproximadamente 7 euros a cada um.


O One Dim Sum tem bancos a porta para acomodar os que esperam por um lugar para jantar.
A fila tem um tempo de espera de aproximadamente 40 minutos para uma mesa de 4 pessoas.
A qualidade-preço da comida deste lado do mundo subiu imenso depois de descobrir este restaurante.
A qualidade dos seus pratos e o preço cobrado não são comparáveis com qualquer restaurante nas ruas de Mong Kok. 

19 de setembro de 2012

Burocracias



Estou finalmente a tornar-me num verdadeiro Hong-Konguiano.
Algo que aprendi neste lado do mundo é que tudo requer muito tempo e paciência, mesmo para tratar das coisas que parecem mais simples.
Tudo é visto, revisto, controlado e tratado com muitas burocracias.

Da esquerda para a direita, de cima para baixo, explicarei as alegrias e dores de cabeça que cada cartão.

A minha ultima aquisição foi o cartão do ginásio, um mês depois de cá estar.
Para poder usar as maquinas e pesos é preciso ver um vídeo de 45 minutos sobre a segurança no ginásio.
Para poder ver o vídeo, é preciso inscrever-nos com antecedência numa das "sessões" disponíveis, das quais só havia vagas para duas semanas depois. Após ver o vídeo, mais uma semana para receber o cartão.
Como isto é um ginásio na Asia, em que a procura é muito elevada, é preciso marcar com antecedência uma hora para usarmos o ginásio, cada vez que queiramos usar. Burocracias....

Abri uma conta no Hang Seng Bank, o segundo maior banco de Hong Kong, a seguir ao HSBC que detêm 62% do Hang Seng. Mais uma vez, duas semanas de espera para receber por correio o código do cartão, que chegou depois do livro de cheques e do cartão.  Burocracias...

O cartão de estudante é o cartão que tem que estar sempre a mão. A universidade para além de parecer um centro comercial, parece uma prisão ou banco que precisa de um sistema de alta segurança para proteger algo que ainda estou a descobrir o que é.
Preciso de passar o cartão para entrar na biblioteca, na sala dos computadores, na residência, no ginásio, na piscina e possivelmente em mais sítios que ainda não conheço. Burocracias...

O cartão seguinte é o da residência, que serve apenas para entrar no quarto, uma vez que na entrada do Hall usa-se o cartão de estudante.
Para alguém de outro Hall entrar no meu, tenho que autorizar a entrada passando o meu cartão de estudante no segurança da recepção, seguido do cartão da visita que entra comigo ou que tenho que ir buscar à porta.
Existe também um "horário de visita", que termina a meia noite. Já chegaram a ligar para o meu quarto à meia noite e dez a perguntar por uns amigos que estavam connosco.
Percebo que por questão de segurança se deva registar quem entra e sai, mas não percebo quando se trata de alguém que também pertence à residência, mas que está noutro Hall.
É uma questão de sorte ou azar estar no mesmo Hall de outros amigos. Caso estejam no mesmo, podem ficar até as horas que quiserem, caso não estejam, não deixam mesmo ficar até mais tarde. Burocracias...

Octopus. Este é o cartão multi-usos que facilita a nossa vida.
Serve como um passe de transportes, que se carrega e desconta no saldo em cada viagem.
Este mesmo saldo pode ser usado para pagar quase tudo. As lojas aceitam este cartão, assim como os cafés e as cantinas da faculdade.
Todas os locais aderentes ao Octopus servem também para carregar o cartão, facilitando por isso o pagamento de quase tudo, evitando andar com dinheiro.

Por ultimo, um cartão de sócio do Festival Walk, o centro comercial ao lado da faculdade.
Sabendo que é o sitio onde encontramos tudo o que precisamos, temos agora desconto nas lojas, nos restaurantes e na pista de gelo, que ainda terei que experimentar.

Nesta cidade com tanta segurança, precaução e burocracias, é de acreditar que seja de facto um dos locais menos corruptos da Asia.
É também considerada a segunda cidade do mundo em que é mais fácil de fazer negócios, o que já é de duvidar quando demoram 3 semanas a abrir uma conta bancária ou permitir o exercício físico dos seus habitantes. Burocracias...


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14 de setembro de 2012

Horse Races



A Happy Valley Racecource é uma das atracções turísticas de Hong Kong.
A época de corridas começou esta quarta e fomos assistir à primeira corrida.


É palco de uma das melhores corridas de cavalos do mundo e tem sem duvida um bom ambiente.

Como é possível ver estava cheio e ao sinal de partida ouvia-se um grande euforismo no estádio.



Não é por acaso que este desporto tem tanto sucesso em Hong Kong.
Não havendo casinos nem salas de jogo, as corridas de cavalos são uma atracção para todos aqueles que gostam da adrenalina de apostar o seu dinheiro. Apesar de Macau ser aqui ao lado, as corridas têm sucesso





13 de setembro de 2012

Horário

O conteúdo que se segue pode chocar os mais ocupados, estudiosos e trabalhadores.


Achei por bem partilhar o horário que vou ter durante este semestre em Hong Kong. Repito, por bem!
Sei que pode não parecer devido ao fim-de-semana invejável de 4 dias, que facilita o descanso, o estudo e muito no fundo da lista das opções para ocupar estes dias, viagens de fim de semana prolongado!


10 de setembro de 2012

Câmbio


O taxa de câmbio de euros para HK dólares decide o poder de compra que tenho neste lado do mundo.
O Hong Kong Dólar (HKD) tem uma taxa quase fixa com o dólar americano (USD). 
Um USD vale entre 7.75 e 7.85 HKD.
Felizmente o dólar está a cair relativamente ao euro, o que quer dizer que o meu dinheiro vale mais aqui.



Em Macau deparamo-nos com uma outra conversão.
A Pataca, moeda de Macau, tem uma taxa fixa com o HKD. Um HKD vale 1.03 Patacas.
Contudo, os Macaenses fazem contas redondas. Aceitam HKD porque ficam a ganhar com o câmbio.
Todos os pagamentos de elevado valor só aceitam em HKD e dão o troco em Patacas. Espertos.

9 de setembro de 2012

Macau = Casinos


MGM Lion
No ano passado Macau facturou 32,5 mil milhões de euros, 5 vezes mais que Las Vegas.
Visitámos os principais, que são:


O casino Lisboa. O orgulho tuga no centro da ilha de Macau.
Construído em 1970 pelo Stanley Ho.


Visto que o negócio estava a correr bem, em 2006 construíram mesmo ao lado o casino Grand Lisboa.

Para além da península, Macau é constituído por mais duas ilhas, Taipa e Coloane.
Com o crescimento de Macau foi construído um aterro que liga as ilhas à península, conhecido como o istmo de Cotai (Co de Coloane e tai de Taipa).
É nestes novos territórios que se encontram os novos e grandes casinos.

The Venitian.
O maior casino do mundo, a maior estrutura hoteleira da Asia e o sexto maior edifício do mundo em termos de metros quadrados. Têm 3000 suites, 3400 slot machines e 800 mesas de jogo. 


 Galaxy. Outro enorme casino ao lado do Venitian.

O Hard Rock, o Crown e o City of Dreams atrás. 
Estão todos ligados por este centro comercial no meio, que tem acesso aos hotéis de cada um dos edifícios.

  Um resort chamado Sands Cotai Central foi contruído recentemente, com estes 3 edifícios: Conrad, Sheraton e Holiday Inn. No total têm 6000 quartos.



8 de setembro de 2012

Ruas de Macau


Estar no outro lado do mundo e ver os nomes das ruas em português sem dúvida que nos faz sentir mais em casa.
Nas negociações entre Portugal e a Republica Popular da China relativamente à transferência de soberania de Macau, em 1999, foi estabelecido que Macau terá que conservar a língua portuguesa durante 50 anos. Por isso até 1949 todas as ruas de Macau terão o nome escrito em Português.
Gostei de saber que ainda existem vestígios do poder do nosso país no outro lado do mundo.












7 de setembro de 2012

Symphony of Lights


Vista da Avenue of Stars, a margem da ilha de Hong Kong é a mais iluminada concentração de edifícios que já vi. Uma fotografia não é suficiente para descrever toda a paisagem. Vou por isso fazê-lo em partes.


No centro estão as duas torres do International Finance Centre. No centro a IFC Tower 2, a segunda torre mais alta de Hong Kong, com 88 andares. É a 7ª maior do mundo e a 4ª maior da China. 
No lado direito está a IFC Tower 1, com 38 andares.

Um bocado mais à esquerda vê-se esta paisagem.
No centro, com luzes brancas está o edifício do Bank of China, o 4º mais alto de Hong Kong, com 70 andares. É também o edifício que mais participa da sinfonia da luzes, com as suas luzes brancas e lasers.

 Ainda mais a esquerda, está o Central Plaza, o 3º edificio mais alto de Hong Kong, com 78 andares. Nele encontra-se a igreja mais alta do mundo, a Sky City Church.

Tirei também uma fotografia ao "resto" dos edifícios mais a esquerda. Têm imensas luzes e um grande contraste de cores, criando uma boa imagem e um reflexo na água com todas as cores.

Estão aqui presentes o 2º, 3º e 4º maiores edifícios de Hong Kong, mas falta o primeiro. Este encontra-se do lado de Kowloon, que também terei a oportunidade de fotografar.

6 de setembro de 2012

Restaurantes

O centro comercial tem uma boa variedade de restaurantes, com comida tipica de diversos países.

Um restaurante japonês
Tem uns pratos bons e outros um bocado esquisitos por assim dizer...

Outro restaurante japonês, com a carne pendurada no lado direito.
Servem pato, galinha e porco. Ainda não experimentei devido a haver melhor oferta.

 Café de Coral, o primeiro com nome perceptível. É a maior cadeia de comida fast food da China.

Korea House. Optima comida e "bem servido", importante para quem procura comer muito e bem.
Tem pratos bastante picantes mas continua a ser uma boa escolha.

Pepper Lunch.
Até agora o melhor restaurante de todos.
A comida vem numa pequena frigideira acabada de sair do lume para acabarmos de cozinhar o prato como preferirmos.

Mi2coollll
Não faço a minima ideia...
Tem bom aspecto mas mais uma vez ha coisas que tenciono experimentar primeiro.
Tem uma boa variedade de sobremesas e gelados, algo que os outros não têm.

Macdonalds!
Não podia faltar um destes no centro comercial
É muito barato e uma opção rápida. Tive que tirar uma fotografia a estes preços porque vale a pena ver.
Um Menu BigMac custa 2,1 euros. Big Tasty custa 2,3 euros. por mais 40 cêntimos um SuperMenu.
O "Euro poupança" são 50 ou 80 centimos, e inclui um MacChicken, sundae, tartes de maça e outros.


É um bom conjunto de escolhas para comer bem neste lado do mundo, onde se pode encontrar uma oferta que nem sempre tem um aspecto ou cheiro atractivo. Com a experiência saberei apreciar a cozinha chinesa e tornar-me-ei um pró a comer com pauzinhos!






5 de setembro de 2012

MTR


A rede de metro de Hong Kong.
A linha verde é a que usamos mais por ser onde se situa a universidade, em Kowloon Tong.
Vamos muito até Mong Kok, estação que liga a linha verde com a vermelha, a mais movimentada de todas e que abrange os locais de grande comercio de Kowloon:

A famosa Nathan Road, a maior rua de Kowloon, com imensas lojas de desporto, centros comerciais e tipicas lojas e restaurantes ocidentais;

Sham Shui Po, um sitio de comercio local especifico para tudo o que é electrónico. Há telemóveis em primeira e segunda mão, pequenas lojas para musica e imensas bancas com acessórios para telemóveis, cabos e adaptadores, rádios antigos e até encontrei uma só com black&decker's em segunda mão. Tudo portanto;

Cheung Sha Wan, têm um mercado tipico chinês. Tudo vivo e em aquários ou gaiolas. Marisco, sapos, peixes e carne. Cortam os peixes à nossa frente e deixam-os à vista para todos verem que são produtos frescos, com as guelras e o coração ainda a mexer;

Jordan, onde se encontram os restaurantes com comida tipica chinesa no meio da rua. Comida muito boa e comida muito má...Há que experimentar e depois aprender a escolher;

Tsim Sha Tsui, a ultima estação antes de atravessar para a ilha. É o local onde estão os portos com os ferrys que atravessam para a ilha de Hong Kong e para Macau, onde está o grande Hotel Península e onde podemos ver a Symphony of Lights, o conhecido "dançar" dos edifícios das duas margens, com as luzes e lasers ao ritmo de uma música chinesa. Mais novidades virão sobre este evento.

Finalmente, a linha vermelha liga-se à linha azul da ilha de Hong Kong, nas estações de Admiralty e Central, locais onde se encontram as grandes lojas, os grandes bancos, os grandes edifícios e os pequenos bares para sair à noite.



O tamanho do comboio do MTR é enorme, não tem qualquer separador de carruagens, sendo por isso um grande corredor que mesmo assim está sempre cheio.
Os terminais têm vidro que abrange toda a paragem, com portas que abrem sempre que o metro chega. Evita acidentes e baixa a taxa de suicídio de Hong Kong, só vantagens.
Nunca esperei mais de 3 ou 4 minutos pelo metro. São sempre rápidos e sem dúvida o melhor método de transporte.

4 de setembro de 2012

Seven - Eleven


A melhor invenção deste lado do mundo e sem dúvida uma loja de conveniência
Os 7-11 estão em todo o lado. Em todas as ruas, todas as esquinas, há uma pequena loja como esta.



Dá imenso jeito quando vamos sair. É uma alternativa mais barata para comprar bebidas.
Dentro dos bares e discotecas as bebidas são caras e visto que podemos entrar e sair, encontrar um 7-11 por perto é fácil e conveniente.



3 de setembro de 2012

Não Fumadores

As ruas de Hong Kong estão cheias de fumo e poluição, cheias de cheiros e aromas, mas não de cigarros.

É proibido fumar em quase todos os locais, até ao ar livre.
Todas as varandas e terraços da faculdade têm sinais a dizer que é proibido fumar.
Por incrível que pareça, é muito raro ver fumadores.
Os chineses parece que não fumam, e das pessoas com quem tenho estado, quase ninguém fuma.

É engraçado ver locais com placas a dizer: "Smoking is not prohibited in this venue".


Estas regras parecem resultar para a diminuição do número de fumadores em Hong Kong.
Cheers!

2 de setembro de 2012

O Típico Pequeno-almoço


O leite...
O bem essencial para aqueles que estão habituados a um pequeno almoço tipico com cereais.
Pequenos hábitos que saem caros num local como Hong Kong que importa tudo.

Testámos várias marcas de leite. Chinesas, australianas e francesas.
O litro de leite que fica mais em conta custa 1,3 euros.

Para ajudar, a variedade de cereais é muito pequena.
O mais parecido que há é o Chocapic, que mesmo assim conseguiram alterá-lo.

Apresento-vos o "Koko Krunch", onde o boneco da Nestlé deixou de ser um cão para passar a ser um Panda. Eles lá terão as suas razões...
A versão chinesa é parecida, mas menos achocolatada.



Com isto tenho apenas a dizer que o pequeno-almoço acaba por sair um luxo neste lado do mundo, onde uma refeição baseada em leite e cereais parece algo estranho.